“A criação de condições para que as instituições financeiras oferecessem créditos a longo prazo, dando segurança de um retorno, foi um dos fatores primordiais. O segundo ponto foi a reforma microeconômica na área de falências e
na área de empréstimos.
Com a redução do patamar de juros a um nível bem menor que se tinha antes, os bancos passaram a ter interesse em emprestar a longo prazo, em vez de recolher ao Banco Central. Por fim, como forma de combater a crise econômica mundial, o governo criou incentivos para o aumento do crédito imobiliário, o que foi uma atitude sábia, pois disponibilizou poder de compra para quem não tinha condições de comprar a residência”, analisa o economista.
A construção civil já pode ser considerada um dos principais setores responsáveis pelo aquecimento da economia do país e de grande importância dentro do mercado de trabalho. Segundo o professor do Ibmec, o setor entrou em um círculo vicioso e produtivo. “Com a política de aumento de crédito, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, criaram-se incentivos para que a construção civil continuasse em ritmo acelerado e não sofresse reflexos da crise econômica mundial. E isso permitiu também o surgimento de uma demanda dentro do mercado de trabalho. Acredito que gerou até um aquecimento maior que o normal, pois começaram a faltar profissionais na área”, destaca José Ricardo.
O professor do Ibmec/DF ressalta que talvez haja uma redução momentânea na rentabilidade dos imóveis, mas a tendência é o crescimento, muito por conta do crédito de longo prazo e da valorização do mercado. O economista compara a rentabilidade imobiliária em relação aos outros ativos e investimentos.
“Você pode pegar o seu dinheiro e investir em CDI. Ele vai te dar uma rentabilidade mensal, mas não valoriza. O mesmo acontece com o investimento na Bolsa de Valores. Nela se tem o rendimento do ativo, pode-se comprar ações que te dão uma rentabilidade, mas a valorização é muito pouca. Se o mercado fosse perfeito, um ativo que não te dá retorno você vende, mas não funciona assim. No caso do imóvel, você tem o retorno com o aluguel, que te dá em torno de 4% ao mês, mas tem em cima disso cerca de 15% a 20% no ativo, que te dá um retorno substancial. E a união de dois efeitos: o da renda e o da riqueza”, explica o professor de economia.
Apesar da alta quase generalizada do mercado imobiliário do país, José Ricardo não acredita em bolha imobiliária. Para ele, o cenário é outro: o crescimento do PIB e o crédito facilitado, entre outros fatores econômicos, não permitem que isso ocorra. “Isso se debate muito entre os acadêmicos, eu acredito que não estamos vivendo uma bolha imobiliária, embora os preços tenham crescido, o nosso mercado é nada parecido com o que ocorreu na economia americana. Lá começaram a fazer refinanciamentos e a emprestar dinheiro para quem não tinha condições de pagar. Esse descuido criou uma falsa segurança. O que não acontece no mercado brasileiro, há cuidados ao emprestar”, diz.
Frederico Kessler enfatiza que o investidor não compra o imóvel por ser mais barato, e sim o que mais valoriza. “Nos imóveis comerciais, 95% deles são vendidos para investidores; nos empreendimentos de alto padrão, cerca de 10% e nos de médio, em torno de 30% são para eles. Compra onde se tem oferta.
Para o consultor, há 30 anos na área, o imóvel sempre será o melhor investimento a se fazer. “O imóvel é realmente a bola da vez, talvez a valorização não seja sempre a mesma, mas ela sempre vai ocorrer”, afirma.
O professor do Ibmec/DF ressalta que talvez haja uma redução momentânea na rentabilidade dos imóveis, mas a tendência é o crescimento, muito por conta do crédito de longo prazo e da valorização do mercado. O economista compara a rentabilidade imobiliária em relação aos outros ativos e investimentos.
“Você pode pegar o seu dinheiro e investir em CDI. Ele vai te dar uma rentabilidade mensal, mas não valoriza. O mesmo acontece com o investimento na Bolsa de Valores. Nela se tem o rendimento do ativo, pode-se comprar ações que te dão uma rentabilidade, mas a valorização é muito pouca. Se o mercado fosse perfeito, um ativo que não te dá retorno você vende, mas não funciona assim. No caso do imóvel, você tem o retorno com o aluguel, que te dá em torno de 4% ao mês, mas tem em cima disso cerca de 15% a 20% no ativo, que te dá um retorno substancial. E a união de dois efeitos: o da renda e o da riqueza”, explica o professor de economia.
Apesar da alta quase generalizada do mercado imobiliário do país, José Ricardo não acredita em bolha imobiliária. Para ele, o cenário é outro: o crescimento do PIB e o crédito facilitado, entre outros fatores econômicos, não permitem que isso ocorra. “Isso se debate muito entre os acadêmicos, eu acredito que não estamos vivendo uma bolha imobiliária, embora os preços tenham crescido, o nosso mercado é nada parecido com o que ocorreu na economia americana. Lá começaram a fazer refinanciamentos e a emprestar dinheiro para quem não tinha condições de pagar. Esse descuido criou uma falsa segurança. O que não acontece no mercado brasileiro, há cuidados ao emprestar”, diz.
“A valorização do imóvel tem sido forte e crescido acima da inflação. Hoje é um bem acessível, o que fez com que a demanda aumentasse. E o mercado passou a atender essa demanda reprimida em uma velocidade de vendas surpreendente nos lançamentos, principalmente para a classe média, o grande filão de mercado”, afirma Frederico Kessler, diretor da Rossi Incorporações. A Rossi é umas das empresas campeãs em velocidade de vendas no país.
Frederico Kessler enfatiza que o investidor não compra o imóvel por ser mais barato, e sim o que mais valoriza. “Nos imóveis comerciais, 95% deles são vendidos para investidores; nos empreendimentos de alto padrão, cerca de 10% e nos de médio, em torno de 30% são para eles. Compra onde se tem oferta.
Para o consultor, há 30 anos na área, o imóvel sempre será o melhor investimento a se fazer. “O imóvel é realmente a bola da vez, talvez a valorização não seja sempre a mesma, mas ela sempre vai ocorrer”, afirma.
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